Paula Cassim

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

É. Quem mandou nascer em setembro, bella? Mês dos mais bonitos, dos mais interessantes, dos inteligentes mais incríveis, dos super simpáticos, mega espertos, bastante convencidos, adoradores número um de espelhos, inabalavelmente organizados e metódicos, super afim de fazer tudo de uma vez só, criadores das mais competentes idéias novas diárias que perdem a importância no amanhecer do dia seguinte. É, somos. Frase que nos define? “Hoje eu quero, amanhã já não sei”. Lutamos com unhas e dentes por todos os nosso ideais momentâneos que julgamos vitalícios e que substituímos na semana seguinte por um ideal talvez mais vitalício do que os outros. Para todos, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Para nós, mudam-se os tempos, muda-se *o* tempo, muda-se *a* lua? Mudam-se as vontades! Muda-se de casa, muda-se de emprego, muda-se de cidade, muda-se de roupa, mudam-se as vontades. Ah! as vontades! E como às temos! E como elas mudam! Temos o dom do nó em pingo d´água, o dom de transformar água em vinho, o dom de nos adaptarmos a toda e qualquer situação. Tá para inventarem os pregos que nos fixarão em uma situação. E qual situação escolheremos? Óh! Dúvida cruel! São tantas boas situações, tantas boas oportunidades, somos tão versátil, que a nós não nos cabem apenas esta ou aquela. Queremos todas, queremos agora e teremos porque queremos. Somos assim, de setembro. Do melhor mês, pro melhor signo. E só nós nos entendemos. E quem ousar nos menosprezar, provará do nosso veneno. Profundo isso, não? REAL!

Por hoje, posso não saber o que eu quero, mas tenho CERTEZA do que eu não quero!

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